A terminologia Manejo Integrado de Vetores (pragas) foi adotada, devido a integração de várias formas de controle, e entre elas os agentes de controle biológico. O uso então de inimigos naturais tomou força fazendo com que nos anos 1980 a Organização Mundial da Saúde indicasse seu emprego.
Sob o ponto de vista de sua utilização, no entanto, torna-se conveniente fazer algumas comparações entre os predadores e os patógenos. Uma das maneiras seria comparar o modo de ação de cada um, e quanto a esse aspecto, algumas vantagens do uso de predadores seriam:
a) Alimentam-se geralmente também de outras espécies de invertebrados, conseguindo se manter ou mesmo se multiplicar na ausência da espécie alvo (o mosquito);
b) Costumam matar mais presas do que realmente irão consumir, causando assim maior impacto no controle populacional.
c) Procuram ativamente por suas presas.
Como algumas desvantagens, temos:
a) Em geral, os predadores possuem um ciclo de vida mais longo necessitando, portanto de um bom sincronismo ou superposição de gerações para que a população do inseto alvo não escape à predação;
b) Costumam ter preferência alimentar e devido à abundância relativa de duas espécies presas, por exemplo, podem ignorar aquela em menor densidade (evetora), em detrimento da outra, com maior população e sem importância epidemiológica.
Os inimigos naturais têm sido avaliados em todo o mundo para uso principalmente o controle das larvas de mosquitos e alguns têm se destacado pela eficiência na predação. De um modo geral, os vertebrados representados pelos peixes têm sido os mais utilizados quando comparado com os invertebrados.